quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Hoje...

foi mais um dia em que andei a correr de um lado para o outro! De manhã ainda por cima adormeci, então aí é que foi correr! :P Como se não bastasse, ontem à noite não fui encher o depósito do carro e o resultado foi que hoje tive de ir o caminho todo a rezar para chegar ao emprego, pois não tinha tempo de parar numa bomba e também costumo ir sempre à bomba do Jumbo, onde com menos de 20 euros encho o depósito do meu carro.

Bem..quando eu vi "0 litros" a aparecer no mostrador, fiquei mesmo assustada. A vantagem no meio disto tudo é que fiquei a saber que posso fazer 450 km com um depósito, na boa. Eu fazia sempre 420...agora já sei. :)

No trabalho estou sempre a correr de um lado para o outro e ainda por cima estou a substituir uma colega minha da turma dos meninos de 3 anos. Fofos, muiiito fofinhos, mas no início do ano como ainda não têm interiorizadas as regras e a rotina da escola, é preciso ter alguma paciência e estar sempre de olho neles. :)

Quando saí do trabalho, fui ao dentista. Ainda tenho o aparelho e pelos vistos ainda vou usá-lo por mais um mês. Para quem já usa aparelho há tanto tempo (quase 4 anos), mais um mês deve ser canja.

Mais tarde, por volta das 19h30, fui com o meu namorado ao médico por causa da vesícula dele. O médico do meu namorado é mesmo engraçado e muito, mas muito atencioso e esteve a explicar-nos como quase o meu namorado ficou sem um órgão do seu corpo sem necessidade disso. Não vale a pena estar aqui a dizer onde é que o meu namorado foi quando se sentiu mal e estava com muitas dores, mas apenas vos digo...os privados só querem é dinheiro!

Então reparem: o meu namorado acorda a meio da noite, cheio de dores. Queixa-se de dores abdominais fortes e segue para um hospital privado aqui do Norte (não vale mesmo a pena mencionar qual...). Entra imediatamente e é atendido por um médico, segundo ele, já com uma idade respeitável. O médico pede uma radiografia, uma ecografia e análises ao sangue. Soro na veia...toca a esperar...faz os exames...espera pelos resultados dos exames. Lá chegam, finalmente. Diagnóstico: tem uns cálculos milimétricos na vesícula e isso não tem tendência a melhorar. "Vamos operar? Tenho o bloco livre na quinta-feira." O meu namorado responde que quer pensar...e acaba, por muita sorte, por ficar melhor e ter alta.

O médico do meu namorado fez-nos desenhos e tudo..depois de ver os exames com a devida atenção (na verdade nem foi precisa assim tanta), verificou que sim, o meu namorado tem uns cálculos (mesmo minúsculos) na vesícula, mas nada que justifique uma intervenção cirúrgica, pelo menos para já, com carácter de urgência. Trocando a coisa por miúdos, a vesícula tem de sair quando estamos perante uma colecistite, uma inflamação grave da vesícula por causa de cálculos que perturbam o funcionamento normal deste órgão.

Entre frases como "o c*r*lh* da ética de Hipócrates" e a "gaita dos cálculos" o médico do meu namorado lá nos explicou tudo na perfeição e criticou a prática destes médicos dos "privados", mesmo sendo ele um. No entanto, frisou que não é nada contra todos os privados, pois maus profissionais corremos o risco de encontrar em qualquer área.

O que interessa é que o meu namorado saiu de lá muito mais descansado e eu também.

Bem...agora chega de vos aborrecer, vou mas é dormir, que já se faz tarde (quase 1 da manhã).

Beijocas para todos e força!

3 comentários:

Tere disse...

Não há coisa mais horrível que un cólico causado por pedras na vesícula: Eu presenciei tres casos que foi necesario levar de emergencia no hospital para aplicar calmante. Por iso eu operei a minha vesícula antes de sofrer o primeiro cólico, apesar que tambén as pedras eran milimétricas. Estou de acôrdo con a opinião do médico primeiro.

AnaSakura disse...

Olha, a minha mae n tem vesicula há praí 26 anos. Na altura era uma cirurgia complicada mas hj em dia é algo + simples e s o teu namorado tem d facto uns calculos (cm tinha a minha mae ainda kos dela foxem bem grandes e ainda lá andem a passear num armario como recuerdos) o mlhor será realmnt ser operado. Eu n sou medica nm poxo opinar nexa kualidade mas uma 3ª opinião nexe seria bem vinda plo k axo kele dveria consultar outro medico. Rpara k se ele já tá numa fase em k s sente mal, não é bom sinal. Mas claro kisto sou só eu a falar. No k diz respeito á kualidade da medicina privada e/ou publica teria mto a dizer. O meu pai trabalhava na EDP e eu tinha um subsistema d saúd c acexo aos mlhores medicos privados. O 1º xok foi c a gravidez em k fui sguida extremamnt bem por 1 obstetra k sp foi impecável cmg. optei por ter o meu filho num hospital publico e sofri na pele o desleixo dakela gente toda (ainda k ouça toda a gente actualmnt dizer bem da obstetricia do amadora sintra). Tb tiv a situação d precisar dum oftalmologista e enfrentar uma lista d espera d 2 anos (seria com certeza p ir buscar a bengala e o cão guia). Actualmnt, inflizmnt na sekuencia d um episodio infeliz lá em casa é toda a gente fã do hospital da luz pois a kualidade e eficacia do tratamnt é excelent. agora a verdade verdadinha é ka mdicina é feita de pessoas e aspxoas são faliveis. ker no privado ker no publico. creio k mtas xs as plavras privado/publico constroem uma barreira psicologica k nos fazem olhar d forma diferent p a forma cm somos tratados e temos ks k uma opinião sugestionada.

Bjs e mlhoras do namorado

Anónimo disse...

Olá!
Vim aqui parar por acaso e de vez em quando visito-te.
Tenho 28 anos e tirei a visícula há 5 anos devido a ter lá pedrinhas. Estive cerca de 6 meses à espera para o conseguir fazer e agonizei com sucessivas crises de cólicas. Mesmo antes de ser operada, passei 2 semanas internada num hospital porque sempre que tentava comer (nem que fosse apenas um cha e uma bolacha de água e sal) tinha uma cólica horrível. Tirar a visícula foi a melhor coisa que fiz. A operação é simples e, na maior parte dos casos,só se passa uma noite no hospital. A recuperação é rápida e a adaptação à vida sem visícula é fácil. Até comecei a gostar e alguns alimentos que não gostava quando tinha visícula!!
Mas como cada caso é um caso, aqui fica a minha opinião. Há pessoas que vivem toda a vida com pedras na visícula e nunca descobrem... Outras há que têm uma crise de cólicas e nunca mais voltam a ter outra... Portanto, considerem a operação só se a crise se voltar a repetir. Se as pedrinhas lá estiverem caladinhas, não há necessidade de passar por operações!

Beijinhos e as melhoras do teu namorado.

Anita